ICMS-ST e medicamentos em 2026: o que muda no caixa e como ajustar precificação sem chute

Introdução

Se existe um imposto que confunde a cabeça do empresário farmacêutico e gera distorções severas no preço de venda, esse imposto é o ICMS-ST. No cenário de 2026, com o início da transição para o novo modelo tributário, a atenção sobre a Substituição Tributária deve ser redobrada. O ICMS-ST antecipa o imposto de toda a cadeia no momento da compra, o que significa que o seu dinheiro “fica preso” no estoque antes mesmo de o produto ser vendido.

Neste artigo, vamos explicar o impacto desse imposto no seu fluxo de caixa e como você pode ajustar sua precificação de forma técnica, eliminando o “achismo” da sua farmácia.

O impacto do ICMS-ST no seu Capital de Giro

Diferente de outros impostos que você paga após a venda, o ICMS-ST é pago na entrada da mercadoria (ou retido pelo fornecedor). Em 2026, com a pressão inflacionária e ajustes nas pautas fiscais dos estados, o valor desembolsado na compra pode ser maior do que o esperado. Isso drena o seu caixa. Se a sua farmácia não tiver um planejamento financeiro alinhado à contabilidade, você pode enfrentar dificuldades para repor estoque, mesmo vendendo bem.

MVA e PMPF: Os vilões da precificação errada

Para calcular o ICMS-ST, os estados utilizam a MVA (Margem de Valor Agregado) ou o PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final). O erro de muitos gestores é precificar o medicamento olhando apenas para o preço da nota fiscal do fornecedor, esquecendo-se de embutir o custo real do imposto antecipado. Em 2026, as tabelas de MVA estão sendo constantemente atualizadas. Se você não ajusta o seu sistema de vendas com base no custo real tributado, sua margem de lucro pode ser ilusória.

Precificação “Sem Chute”: Markup vs. Margem

Para ajustar o preço sem erro, você precisa de um cálculo de custo que inclua:

  • Preço de aquisição do produto;

  • Custo do frete;

  • Valor do ICMS-ST destacado ou calculado;

  • Créditos tributários (quando aplicáveis).

Somente após encontrar o Custo Real de Aquisição, você deve aplicar a sua margem desejada. O “chute” de colocar uma porcentagem fixa sobre o preço de tabela é o que leva muitas farmácias à falência, pois ignora as variações regionais e específicas de cada classe de medicamento (Lista Positiva, Negativa ou Neutra).

A Recuperação de Impostos Pagos a Maior

Muitas farmácias pagam ICMS-ST sobre um valor de venda que não se concretiza (por exemplo, quando dão descontos agressivos). Em 2026, a tecnologia contábil permite que farmácias no Lucro Real ou Presumido busquem o ressarcimento ou a complementação desse imposto. Ter uma contabilidade especializada é fundamental para identificar essas oportunidades de “dinheiro esquecido” no Fisco e trazê-lo de volta para o seu caixa.

Conclusão

O ICMS-ST não precisa ser um mistério, mas precisa ser tratado com rigor técnico. Ajustar a precificação com base em dados reais e entender o impacto tributário no fluxo de caixa são os pilares de uma farmácia lucrativa em 2026. Quem domina os números do seu negócio não teme a concorrência, pois sabe exatamente até onde pode ir nos descontos sem sacrificar a operação.

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Farmaceutica sorrindo com logo da solufarma atras

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