Existe uma frase famosa no mundo dos negócios: “Faturamento é ego, lucro é satisfação e caixa é realidade”. No dia a dia de uma farmácia, é muito fácil se deixar iludir por um balcão movimentado e grandes volumes de vendas. No entanto, o lucro real é tímido e pode ser facilmente drenado por pequenas falhas invisíveis na operação. Se você sente que trabalha muito, mas não vê a cor do dinheiro, sua farmácia pode estar sofrendo de “vazamentos financeiros”.
Neste artigo, listamos os 10 principais pontos onde o dinheiro da sua farmácia pode estar escorrendo e como uma contabilidade estratégica ajuda a estancar essas perdas.
Vender um produto com a tributação errada é o vazamento número um. Se você paga PIS/COFINS sobre um produto monofásico (que já teve o imposto pago na indústria), você está pagando o mesmo imposto duas vezes. A contabilidade corrige isso revisando seu cadastro de produtos.
As taxas de crédito, débito e, principalmente, as antecipações de recebíveis podem consumir até 5% do seu faturamento bruto. Sem um controle rigoroso e uma conciliação de cartões, você pode estar perdendo margem para as operadoras sem nem perceber.
Vender muito medicamento de Curva A (baixo lucro) e pouco produto de perfumaria ou marca própria (alto lucro) desequilibra a margem média. A contabilidade ajuda a identificar o seu Ponto de Equilíbrio e qual mix de vendas é necessário para a conta fechar no azul.
Dinheiro que vai para o lixo é lucro que deixa de existir. Produtos vencidos ou avariados que não são baixados corretamente no sistema impedem o aproveitamento de créditos tributários e distorcem o valor real do seu estoque.
Quando o dono da farmácia paga contas pessoais com o caixa da empresa, a visão do lucro desaparece. O vazamento ocorre na falta de distinção entre o que é lucro da operação e o que é custo de vida do sócio.
Ter produto demais na prateleira é capital parado. Se o produto não gira, o dinheiro não volta para o caixa para pagar fornecedores, obrigando a empresa a recorrer a empréstimos e juros bancários.
Muitas farmácias de bairro ainda mantêm o “caderninho” ou convênios com empresas locais. Sem uma gestão de cobrança eficiente e uma análise de crédito, o faturamento acontece no sistema, mas o dinheiro nunca chega ao banco.
O delivery é essencial, mas tem custo: combustível, manutenção de moto, embalagens e taxas de aplicativos. Se esses custos não forem repassados ou otimizados, cada entrega pode estar gerando prejuízo em vez de lucro.
Pagar impostos e guias fora do prazo por falta de planejamento de caixa gera multas que consomem a margem de lucro de dezenas de produtos vendidos. A contabilidade organiza o calendário para que isso nunca aconteça.
Dar desconto para cobrir a oferta do vizinho sem saber qual é o seu Margem de Contribuição mínima é um caminho perigoso. Muitas vezes, para ganhar uma venda, o empresário sacrifica todo o lucro daquele item.
Identificar esses vazamentos é o primeiro passo para transformar uma farmácia “pagadora de contas” em uma empresa lucrativa. A contabilidade moderna vai muito além de enviar guias; ela atua como um diagnóstico financeiro que aponta onde o dinheiro está saindo e propõe as correções necessárias para blindar o seu lucro.
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