É um cenário comum em farmácias familiares: o dono pega dinheiro do caixa para pagar a escola do filho, ou usa o cartão de crédito da empresa para fazer as compras de supermercado da casa.
Se você se identificou, cuidado. Esse hábito, conhecido como “confusão patrimonial”, é uma das principais causas de falência de pequenas drogarias no Brasil.
Na contabilidade, existe uma regra de ouro: o CNPJ não é o CPF. A farmácia é uma entidade separada. Ela precisa ter saúde financeira própria para pagar fornecedores, funcionários, impostos e reinvestir em estoque.
Quando você sangra o caixa diariamente para despesas pessoais, você perde a noção real da lucratividade do negócio. Você pode achar que a farmácia “não dá dinheiro”, quando na verdade ela dá lucro, mas o seu padrão de vida está custando mais do que o negócio pode pagar no momento.
A solução é definir um Pró-Labore (o salário do dono).
Defina um valor fixo mensal para retirar.
Transfira esse valor para sua conta pessoa física.
Pague suas contas pessoais apenas com esse dinheiro.
Se o dinheiro faltar na sua conta pessoal, o problema é no seu orçamento doméstico, não na farmácia. Isso traz clareza!
Com as contas separadas, a SoluFarma consegue ajudar você a analisar indicadores reais:
Margem de contribuição por categoria (Genérico x Referência).
Ponto de equilíbrio (quanto precisa vender para pagar as contas).
Necessidade de Capital de Giro.
Profissionalizar a gestão financeira é o primeiro passo para deixar de ser um “dono de farmácia” e se tornar um “empresário do ramo farmacêutico”.