Reforma Tributária: o que muda para farmácias e como se adaptar sem prejuízos

Introdução

A Reforma Tributária vai entrar em vigor no Brasil e promete mudar radicalmente a forma como farmácias lidam com impostos. O modelo atual, com seus tributos acumulativos e complexos, será substituído por um sistema mais enxuto, mas também mais exigente em termos de controle e adaptação. Para os donos de farmácia, é hora de entender o que está mudando e, mais do que isso, se preparar para evitar surpresas desagradáveis e prejuízos financeiros nos próximos anos.

Os principais tributos que serão substituídos

A Reforma Tributária vai extinguir uma série de impostos já conhecidos pelas farmácias, como o PIS, COFINS, ICMS, ISS e IPI. No lugar deles, entrarão novos tributos: CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), IS (Imposto Seletivo) e, de forma geral, o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). A unificação promete simplificar, mas também exige atenção redobrada na apuração e nos processos internos.
 
Além disso, o modelo de tributação “por dentro” do preço será substituído por tributos cobrados “por fora”, o que afetará diretamente a precificação e a comunicação de preços ao consumidor final — um impacto direto no dia a dia das farmácias.
 

O novo cenário da tributação farmacêutica

Com o fim das listas Positiva, Negativa e Neutra, todas as farmácias terão que rever suas estratégias de tributação para medicamentos. Os benefícios fiscais estaduais e incentivos regionais também serão encerrados, exigindo uma nova abordagem na escolha de fornecedores, centros de distribuição e estruturação de filiais.
 
Além disso, a tributação passará a ser apurada no destino da venda, e não mais na origem, encerrando as operações interestaduais com vantagens fiscais. Isso elimina, por exemplo, a guerra fiscal entre estados — realidade que impacta diretamente farmácias com estruturas logísticas espalhadas pelo país.
 
A SoluFarma realiza um diagnóstico completo para farmácias que precisam rever sua estrutura tributária e logística diante da nova realidade da Reforma.
 

O desafio de operar com dois sistemas ao mesmo tempo

Durante o período de transição — que vai até 2033 — farmácias precisarão lidar com dois sistemas tributários em paralelo. Ou seja, será necessário apurar tributos no modelo atual (PIS, COFINS, ICMS, ISS) e também no modelo novo (CBS e IBS). Isso exige dobrar o cuidado com escrituração fiscal, relatórios, sistemas de gestão e parametrizações contábeis.
 
Outro ponto crítico é o split payment, modelo em que uma parte do imposto será automaticamente retida no momento do pagamento. Essa mudança pode alterar significativamente o fluxo de caixa das farmácias e exige um novo olhar sobre capital de giro.
 

Impactos diretos na precificação e no planejamento fiscal

Com o fim da aplicação de alíquotas sobre PF e PMC, a estratégia de precificação farmacêutica precisará ser completamente reformulada. Isso significa recalcular margens, reestruturar o posicionamento de preços e reavaliar a competitividade da farmácia frente ao novo modelo de cobrança.
 
Além disso, o fim do planejamento tributário regionalizado muda o jogo para farmácias que usavam incentivos estaduais como vantagem competitiva. Agora, o foco deverá estar na eficiência fiscal, no controle de créditos tributários e na gestão integrada da operação.
 
A SoluFarma ajuda sua farmácia a recalcular margens, rever contratos e estruturar um novo modelo de precificação conforme as regras da Reforma — com segurança, sem improvisos.
 

Cronograma de implementação: prepare-se com antecedência

A Reforma não será aplicada de forma repentina — há um cronograma claro:
  • 2024-2025: regulamentações e testes iniciais.
  • 2026-2027: implantação da CBS, fim do PIS/COFINS e entrada do Imposto Seletivo.
  • 2028 a 2032: aumento progressivo do IBS.
  • 2033: extinção definitiva do ICMS, ISS e IPI.
 
Esse intervalo exige preparação gradual e estratégica, com acompanhamento técnico constante. Ignorar esse cronograma ou deixar para se adaptar em cima da hora pode resultar em falhas graves na gestão tributária e autuações por descumprimento.
 

Como a SoluFarma garante uma transição segura e estratégica

A SoluFarma é especialista em contabilidade para farmácias e já está preparada para orientar seus clientes na adaptação à Reforma Tributária. Nossa equipe atua em todo o Brasil e está atualizada com cada etapa do novo modelo fiscal.
Oferecemos:
  • Planejamento tributário adaptado às novas regras;
  • Revisão de precificação e margem de lucro;
  • Suporte completo durante o período de transição;
  • Segurança contábil para operar em conformidade com o novo modelo do IVA.

 

Com a SoluFarma, sua farmácia não apenas se adapta — ela se antecipa às mudanças e transforma a Reforma em uma oportunidade de crescimento e competitividade.
 

Conclusão

A Reforma Tributária vai mudar radicalmente a forma como as farmácias operam no Brasil. Impostos, precificação, planejamento fiscal e processos internos serão afetados. A farmácia que se preparar com antecedência sairá na frente, com segurança e eficiência.

Com a SoluFarma, você não precisa enfrentar esse desafio sozinho: conte com quem entende do seu setor e já está pronto para garantir sua adaptação sem erros nem prejuízos.

Farmaceutica sorrindo com logo da solufarma atras

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